Discriminação e hostilidade levam mais jovens gays ao suicídio

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Antropólogo Renan Antônio da Silva apresenta em 2018 estudo inédito sobre a relação entre homofobia e atentado contra a vida por LGBTs

Até o fechamento deste texto, 42 homossexuais haviam tirado a própria vida em 2017. A conta é do site “Quem a homofobia matou hoje?”. Trata-se de banco de dados virtual vinculado à associação de defesa dos direitos LGBT Grupo Gay da Bahia, que tem servido de base para um estudo acadêmico sobre o tema, liderado pelo antropólogo e doutorando da Universidade Estadual de São Paulo Renan Antônio da Silva.

Os resultados da pesquisa devem ser apresentados já no primeiro semestre de 2018, mas, em linhas gerais, mostram como a homofobia é um fator de risco ao suicídio.

“O conhecimento empodera. Um homossexual desprovido de conhecimento sobre seus direitos, sua história e a militância acaba sofrendo mais do que aquele empoderado de conhecimentos pertinentes para sua rotina, lutando por um espaço de sociabilidade e não permitindo a discriminação”, comenta o acadêmico. “Mas o fato de sofrer, muitas vezes dentro de casa, perseguição por ser homossexual causará danos negativos para tal jovem”, afirma.

Um levantamento do Grupo Gay da Bahia, cujo fundador é coautor do projeto, mostrou em 2015 que 3% dos homens homossexuais e 5% dos bissexuais já tentaram cometer suicídio no Brasil, contra 0,4% da população masculina geral brasileira. Um em cada 16 homossexuais com idades entre 16 e 24 anos tentou tirar a própria vida alguma vez, contra 1% dos homens da mesma idade.

Até o fechamento deste texto, 42 homossexuais haviam tirado a própria vida em 2017. A conta é do site “Quem a homofobia matou hoje?”. Trata-se de banco de dados virtual vinculado à associação de defesa dos direitos LGBT Grupo Gay da Bahia, que tem servido de base para um estudo acadêmico sobre o tema, liderado pelo antropólogo e doutorando da Universidade Estadual de São Paulo Renan Antônio da Silva.

Os resultados da pesquisa devem ser apresentados já no primeiro semestre de 2018, mas, em linhas gerais, mostram como a homofobia é um fator de risco ao suicídio.

“O conhecimento empodera. Um homossexual desprovido de conhecimento sobre seus direitos, sua história e a militância acaba sofrendo mais do que aquele empoderado de conhecimentos pertinentes para sua rotina, lutando por um espaço de sociabilidade e não permitindo a discriminação”, comenta o acadêmico. “Mas o fato de sofrer, muitas vezes dentro de casa, perseguição por ser homossexual causará danos negativos para tal jovem”, afirma.

Um levantamento do Grupo Gay da Bahia, cujo fundador é coautor do projeto, mostrou em 2015 que 3% dos homens homossexuais e 5% dos bissexuais já tentaram cometer suicídio no Brasil, contra 0,4% da população masculina geral brasileira. Um em cada 16 homossexuais com idades entre 16 e 24 anos tentou tirar a própria vida alguma vez, contra 1% dos homens da mesma idade.

Autor: METROPOLES.COM
Fonte: METROPOLES.COM

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